História da radiologia forense no Brasil

Autores

  • Aguinaldo Alves de Paiva Júnior remeces1@mail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Fernando Alves Aguila mail@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Vivaldo Medeiros Santos vivaldomedeiros@live.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luciana Takahashi Carvalho Ribeiro mail@gmail.com
    Faculdade Capital Federal
  • Anicarine Ribeiro Leão mail@gmail.com
    Faculdade Capital Federal
  • Denise de Almeida mail@gmail.com
    Faculdade Capital Federal
  • Jorge Luiz Fernandes da Silva mail@gmail.com
    Faculdade Capital Federal.
  • Amanda Juliane da Silva Branco mail@gmail.com
    Faculdade Capital Federal

DOI:

10.24281/reremecs.2018.11.8.scr1.23

Palavras-chave:

Radiologia, Radiologia Forense, Científica

Resumo

A aplicação da radiologia forense foi inserida um ano depois da sua descoberta, em 1895, pelo alemão Wilhelm Conrad Roentgen que, no ano seguinte, demonstrou a presença de balas de chumbo na cabeça de uma vítima. Esse fato foi o pioneiro a ajudara solucionara causa da morte. O Registro desse episódio abriu espaço para o uso do método para identificação humana forense no ano de 1927 foi relatada a primeira identificação radiológica completa. A medicina forense é a especialidade  que, utilizando os conhecimentos técnico de todas as ciências da medicina, como a biologia, física e a química, preste esclarecimentos para a atuação da justiça. A sua prática se dá através da parte da radiologia que se relaciona com a criminalística, ajudando a recuperar provas de crime em um cadáver, como projétil de arma de fogo (PAF) e Perfusão por arma branca (PAB), nos aeroportos na detecção de drogas em malas, nos presídios para impedir a entrada de aparelhos celulares, armas e drogas, o tecnólogo ou técnico em radiologia forense executa suas atribuições juntamente com um médico legista do serviço. Ao encontrar um corpo carbonizado, ou ainda com roupas, é possível, com exame de imagem, diferenciar detalhes da anatomia que distinguem homem e mulher, densidade mineral óssea, para saber se era jovem ou idoso, ossos do punho para confirmar a idade aproximada, se houve fratura no corpo e se foi antes da morte, então, pode-se concluir que a identificação humana é extremamente importante, não só na esfera legal como  também  na  social  e,  portanto,  a  radiologia,  como  a  imagenologia  médica,  contribuem  com precisão,  na  identificação  de  uma  pessoa.  Esse método constitui uma ferramenta segura, confiável, rápida e prática além de custo baixo, se comparado com outros como Ácido Desoxirribonucleico (DNA), de auto custo e de resultado demorado. No Brasil, radiologia forense nasceu no século XX. Com sua atuação política, acadêmica e científica, Afrânio Peixoto (1876-1947) é até hoje considerado, ao lado de Nina Rodrigues, um dos patronos da medicina legal brasileira. O nome ´´Instituto médico-legal (IML)´´ surgiu em 20 de novembro de 1922, a partir do decreto nº15.848, assinado pelo presidente Arthur Bernardes. Dois anos mais tarde, o decreto nº16.670 aprovou o regulamento do IML, trazendo uma importante transformação institucional, descrita no artigo 1º: ´´O instituto médico-legal do Rio de Janeiro constitui uma repartição técnica autônoma, administrativamente subordinada ao ministério da justiça e negócios interiores´´. Desvinculava-se, assim, a medicina legal do âmbito da polícia civil, o decreto de 1924 definiu os setores e cargos do IML, suas atribuições e a regulamentação da perícia e dos exames, seria composto funcionários, sendo 10 médico-legistas, também tinham professores da especialidade de medicina do Rio de Janeiro e de medicina pública na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Hoje, a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), possuem ferramentas e protocolo de identificação de pontos craniométricos, isto é capaz de demonstrar com precisão e, em minutos, resultados  que  poderiam  esperar  meses  na  identificação,  com  os  softwares  avançados,  é  possível, também realizar reconstrução facial em 3D. A ideia é permitir, ampliar informações que ajudem e melhorem as chances de reconhecimento dos familiares quando são encontrados resto mortais sem identificação, a ressonância magnética usa também softwares especiais para utilização na imagenologia médica de superposição de imagem, para estudo do método de crânio-foto-comparativo.

Biografia do Autor

Aguinaldo Alves de Paiva Júnior, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Fernando Alves Aguila, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Vivaldo Medeiros Santos, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Luciana Takahashi Carvalho Ribeiro, Faculdade Capital Federal

Docente, Faculdade Capital Federal

Anicarine Ribeiro Leão, Faculdade Capital Federal

Docente, Faculdade Capital Federal.

Denise de Almeida, Faculdade Capital Federal

Docente, Faculdade Capital Federal.

Jorge Luiz Fernandes da Silva, Faculdade Capital Federal.

Docente, Faculdade Capital Federal.

Amanda Juliane da Silva Branco, Faculdade Capital Federal

Docente, Faculdade Capital Federal

Publicado

28-12-2018
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Como Citar

PAIVA JÚNIOR, A. A. de; ALVES AGUILA, F. .; SANTOS, V. M. .; CARVALHO RIBEIRO, L. T. .; RIBEIRO LEÃO, A.; ALMEIDA, D. de .; FERNANDES DA SILVA, J. L. .; SILVA BRANCO, A. J. da . História da radiologia forense no Brasil. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 23, 2018. DOI: 10.24281/reremecs.2018.11.8.scr1.23. Disponível em: https://www.revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/95. Acesso em: 11 dez. 2024.

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