Termografia em radiologia veterinária
DOI:
10.24281/reremecs.2018.11.8.scr1.22Palavras-chave:
Termografia, Infravermelho, Medicina VeterináriaResumo
O exame termográfico consiste na mensuração da energia infravermelha empregando câmeras que detectam as radiações emitidas por um termógrafo. As imagens capturadas se diferem de acordo com a distribuição de temperatura. Fatores devem ser levados em consideração, como a preparação do animal e do ambiente onde se realizará o exame, evitando mensurações inadequadas. O uso da termografia expandiu-se para diversas especialidades na medicina veterinária, como método auxiliar para diagnóstico de processos inflamatórios em diferentes espécies de animais, assim como na detecção precoce de enfermidades ao ser utilizado em animais de difícil manejo. Este exame vem crescendo ao longo dos anos, ampliando seu uso no diagnóstico veterinário, o que contribui para o bem-estar animal, tendo em vista sua eficácia e fácil aplicação, bem como, seu procedimento não invasivo. A técnica consiste na mensuração da energia infravermelha empregando câmeras que captam as radiações emitidas pelo corpo do ser vivo, detectando assim, o aumento de circulação sanguínea periférica, evidenciando qualquer grau de anormalidade. No campo veterinário, há mais de três décadas, a técnica se deu início na espécie equina (animais de grande porte), para detectar lesões musculoesqueléticas. Mas, com o tempo a técnica sofreu grandes avanços, o que contribuiu para seu uso em grande diversidade animal, para detectar distintas enfermidades, como, por exemplo, inflamações, tumores, fibroses, neuropatias ou isquemias. Esta revisão, objetiva relatar os avanços da termografia na área diagnóstica veterinária, bem como, a importante praticidade de seu uso complementar em identificações patológicas, e fatores que podem influenciar no resultado do exame. Quando o aparelho de termografia explora o corpo de um animal observam-se imagens no écran, estas variam do vermelho ao verde, tons de azul, de branco, de amarelo. O vermelho representa as zonas de maior temperatura, o azul as áreas mais frias. As modificações de temperatura de certas zonas do organismo estão diretamente ligadas à irrigação sanguínea. Um tecido lesionado, por exemplo, está mais fortemente irrigado do que um normal, já que necessita de glóbulos brancos em abundância para controlar o problema. Esta é uma revisão bibliográfica direcionada à termografia em radiologia veterinária, onde evidenciaremos variáveis assuntos que englobam o tema proposto, como, por exemplo sua técnica, seu relevante progresso e suas áreas de atuações. Tal visibilidade será dada por meio de artigos e livros abrangentes do assunto sugerido, que estarão disponíveis nas referências bibliográficas deste trabalho. Contudo, é possível afirmar que esta técnica de auxilio diagnóstico é incrivelmente viável. O exame não é invasivo, é indolor, não necessita do uso de sedativos e não emiti radiação ionizante. Mas é preciso explorar mais a termografia, desfrutar de suas vantagens nas diversas especialidades da medicina veterinária e em experimentações cientificas. Visando diagnósticos precisos e precoces para o bem-estar do ser vivo.
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