Avaliações radiográficas de doenças periodontais
DOI:
10.24281/reremecs.2018.11.8.scr1.21Palavras-chave:
Periodontite, Radiologia, Periapical, Perda ÓsseaResumo
A periodontite é o nome dado à doença periodontal quando a inflamação superficial nos tecidos gengivais se estende para o interior do osso alveolar subjacente e existe perda de inserção. A destruição do osso pode ser localizada, afetando poucas áreas da boca, ou generalizada, afetando todas as áreas. A principal causa da periodontite é o acumulo de placa bacteriana e tártaros na base dos dentes. Quando a inflamação da gengiva não é tratada ou o tratamento é adiado a doença se agrava causando a destruição dos tecidos que cercam o dente. A avaliação completa dos tecidos periodontais é baseada no exame clínico e achados radiográficos, apesar, de na maioria das vezes, poder ser diagnosticado a partir da avalição clínica, uma vez que a inflamação provoca alteração superficial na gengiva. As imagens radiográficas, para análise do dente e tecidos adjascente, são obtidas utilizando técnicas intra-bucais através de um aparelho periapical elaborado para trabalhar com baixo tempo de exposição, dessa forma garante-se a menor exposição do paciente à radiação e produz imagens radiográficas para visualização do dente completo e do osso que o rodeia. A interpretação das radiografias é feita pelo dentista, através do conhecimento necessário das características radiográficas comuns dos tecidos saudáveis, onde não há perda óssea. Os aspectos radiográficos das diferentes formas de periodontite são similares. Porém, é possível determinar e diferenciar os achados radiográficos da periodontite crônica, quando a destruição do osso geralmente é lenta e continua e na periodontite agressiva quando a destruição geralmente é rapida. A quantidade de perda óssea pode ser considerada como leve, moderada ou avançada. Com base nas informações anteriores conclui-se que as radiografias periapicais são de grande importância para o diagnóstico de perda óssea em doenças periodontais. Podendo, inclusive, após tratamento bem sucedido, quando os tecidos periodontais se mostram saudáveis, localizar a existência de perda óssea que não pode ser diagnosticada apenas no estudo clínico.
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