Prontuário eletrônico do paciente

Autores

  • Débora Pereira dos Santos debysantos.radiologia@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Carlos Saraiva Neto mail@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Hamilta de Oliveira Santos mail@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.14

Palavras-chave:

Prontuário Eletrônico do Paciente, Tecnologia, Radiologia

Resumo

O CFM (Conselho Federal de Medicina) descreve o prontuário do paciente como um conjunto de documentos que devem ser mantidos em total sigilo entre a relação médico e paciente, assim como um bom estado de preservação (RDC CFM 1.638/2002). O prontuário foi há muito tempo registrado em papel e armazenado em galpões, porém, corria-se o risco da quebra de sigilo, desgaste do material e perda do espaço físico; o fato de ter que armazenar esses arquivos por cerca de até 20 anos aumentava as chances de um fator de risco ser desencadeado. Com o avanço da medicina, novas ideias foram surgindo em relação ao armazenamento de dados dos pacientes, desenvolveu-se então o método de armazenamento em nuvem cuja vantagem era oferecer um acesso rápido às informações, além de liberar o espaço físico, gerar economia de materiais impressos e por fim; arquivos armazenados por tempo indeterminado e com mais segurança. O PEP foi desenvolvido para que todas essas informações fossem melhor armazenadas e acessadas  com  rapidez,  não  exigindo  tanto  tempo  ou  custo  para  acessa-las  comparado  ao  método manual, onde o atendente/paciente possa buscar seus dados e todo o tratamento realizado de forma rápida. Foram apontados um total de 157.256 históricos de um sistema de intercâmbio de informação sobre  saúde  voltados ao setor de imagens medicas.  Cerca de 1670 profissionais e não profissionais tiveram acesso a esse sistema, no período de 2013 a 2014. O estudo mostrou que houve uma maior visualização dos relatórios com imagens e não somente em texto. Tiveram um grande acesso de radiologistas, ortopedistas e neurologistas, cerca de 79%, comparado ao método anterior - Manual. O uso do PEP nas redes internas hospitalares, inclusive no setor de diagnóstico por imagem, vem ganhando espaço pela eficiência e agilidade nos esclarecimentos das informações. Vale ressaltar que a mesma pesquisa aponta as desvantagens deste tipo serviço, o que não ganha força comparado aos benefícios. Foram analisados três grupos de profissionais, sendo eles: estudantes, Equipe multidisciplinar e Médicos, todos os dados da pesquisa estão apontados no gráfico mostrando as diferenças e respostas da equipe onde os mesmo apontam que o PEP é um método inovador no setor de imagens pela eficiência em acessar, armazenar e  enviar, não apenas as imagens, mas também os laudos e todo o processo do Tratamento do paciente/cliente. Onde o mesmo terá um atendimento de qualidade em um curto espaço de  tempo,  com  informações  mais  precisas  e  seguras.  O  PEP  só  exige  um  Login  para  acesso  e  um dispositivo  com  acesso  a  rede  com  internet,  o   que  facilita  o  atendimento  e  visualização  dos procedimentos realizados durante o atendimento/tratamento.

Biografia do Autor

Débora Pereira dos Santos, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Luiz Carlos Saraiva Neto, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Hamilta de Oliveira Santos, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Publicado

28-12-2018
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Como Citar

PEREIRA DOS SANTOS, D. .; SARAIVA NETO, L. C. .; OLIVEIRA SANTOS, H. de . Prontuário eletrônico do paciente. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 14, 2018. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.14. Disponível em: https://www.revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/86. Acesso em: 11 dez. 2024.