As instalações de pet e a proteção radiológica
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.13Palavras-chave:
Medicina Nuclear, Tomografia, Composto FarmacológicoResumo
Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) é um exame de imagem da medicina nuclear que utiliza radionuclídeos, que emitem um pósitron no momento da sua desintegração. Em 1896 é descoberta a radioatividade natural dos sais de urânio por Henri Becquerel. Logo após esse evento, em 1898, Pierre e Marie Curie descobrem o elemento rádio. A partir de então novas descobertas são feitas como: o princípio traçador em 1913, por George de Hevesy, e por sua vez Ernest O. Lawrence surge em 1932 com a invenção do cíclotron, então no ano de 1946 e 1947 houve uma produção de radionuclídeos de larga escalas. A Tomografia por Emissão de pósitrons se tornou uma das maiores ferramentas no que diz respeito a oncologia, usado no rastreamento e diagnóstico de tumores precoces, metástase, recidiva e avaliação de respostas a terapias e distinção entre tumores malignos, benignos e também é de extrema importância para a neurologia por dar maior definição dos tecidos moles. Os exames de Pet são realizados através da administração de radiofámacos marcados por radionuclídeos que são metabolizados de forma natural no organismo. Dentre eles o radioisótopo mais utilizado está 18F, que tem a meia vida de 109,8 minutos, e na maioria dos casos marca aglicose na forma de deoglicose, formando o (18F) FDG. Este projeto tem como objetivo enfatizar o trabalho do operador diante da exposição de dose nas instalações de PET e os danos causados aos mesmos. Este artigo foi desenvolvido a partir de pesquisa e leitura de artigos científicos e acadêmicos que trazem informações sobre os exames de PET e a exposição durante a realização do exame. As vantagens diagnósticas, em relação a modalidade de alto desempenho já bem estabelecido como o PET/TC. Esta nova tecnologia que fornece informações anatômicas e moleculares de forma simultânea, melhora a imagem no diagnóstico de doenças oncológicas associadas a tecidos moles, como cérebro, cabeça, pescoço, fígado e pelve. Entretanto a interpretação dos achados de PET/TC apresenta numerosas armadilhas e potências e fatores de confusão. Todos os procedimentos de um serviço de Medicina Nuclear e principalmente o PET, exigem cuidados essenciais quando se trata de proteção radiológica. Está não visa somente o paciente, mas também o público em geral, o meio ambiente e principalmente os trabalhadores de que estão expostos diariamente aos riscos causados pela radiação Observamos que a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa que se faça cumprir as normas de radioproteção na parte operacional. Esse projeto contribui para conscientização do indivíduo para a diminuição da sua exposição a dose desnecessária, para assim evitar possíveis danos futuros aos mesmos, tornando cada vez mais indispensáveis o uso do EPI’s.
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