A densitometria óssea na avaliação de pacientes com osteoporose
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.11Palavras-chave:
Densitometria Óssea, Densidade Mineral Óssea, Exames de Diagnóstico, OsteoporoseResumo
O fato de a osteoporose ser visto um problema de saúde pública, remete a importância de se utilizar métodos para diagnósticos precoces. Atualmente a densitometria óssea pode ser considerada como uma modalidade de exame por imagem mais indicada para diagnosticar pacientes acometidos de osteoporose, uma vez que este determina a Densidade Mineral Óssea de uma ou mais regiões anatômicas do paciente, permitindo que haja o diagnóstico de doenças metabólicas e endócrinas que envolvem alterações na autorregularão dos sais inorgânicos, cálcio e fósforo, no corpo humano antes de haver uma fratura, dificultando o tratamento de um paciente. O aumento da longevidade faz com que a estimativa da incidência de fraturas em pessoas acometidas pela osteoporose venha a quadruplicar nos próximos 50 anos, fazendo assim necessário o uso de ferramentas que possam diagnosticar tal doença de maneira precoce. Assim, o objetivo geral deste estudo será avaliar as vantagens do uso da densitometria óssea para o diagnóstico precoce da osteoporose. Como objetivos específicos se têm analisar se existe uma idade específica para o início da incidência de osteoporose nos indivíduos, bem como verificar os campos de atuação do profissional formado em Radiologia. Para alcançar os objetivos, foi realizada pesquisa bibliográfica, com dados coletados a partir do levantamento realizado em canais eletrônicos como Scielo, MEDLINE, LILACS, PubMed e EfDeportes, bem como o buscador Google Acadêmico sem limites de data até outubro de 2018. Foram encontrados 85 textos que abordam o tema, desses, 19 atenderam aos critérios para compor as referências do presente estudo. Diversos fatores colaboram para a perda da massa óssea, como deficiência da vitamina D, a falta de estresse físico sobre os ossos devido à desnutrição, a falta de secreção do estrogênio e a síndrome de Cushing (secreção excessiva de glicocorticóides que reduzem a deposição protéica e deprime a atividade das células ósseas), peso corporal, baixo nível de atividade física, quantidade de cálcio, tabagismo, consumo de álcool, doença o uso de alguns medicamentos em longo prazo. Estudos apontam que apesar das controvérsias quanto à relação entre a ocorrência de fraturas e os resultados da densitometria, este exame é utilizado para avaliar os fatores de risco das fraturas causadas pela osteoporose, sendo este o melhor método que existe atualmente para o diagnóstico desta doença. Pelo fato de ser rápido, preciso e de baixa exposição à radiação, o método DEXA é considerado o método de escolha para medir a massa óssea, onde são detectadas perdas de massa óssea inferiores a 5%, enquanto o raio-X detecta perdas a partir de 30% a 50%. Os conhecimentos técnicos e científicos que permitem ao Tecnólogo em Radiologia atuar no gerenciamento, pesquisa e apoio a exames, onde estes profissionais são habilitados para prestar assistência às necessidades dos pacientes submetidos a exames de diagnósticos por imagem como tomografias computadorizadas, radiologias convencionais e odontológicas, ressonância magnética e a densitometria óssea.
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