Processadoras automáticas e manuais e a preocupação com descarte dos rejeitos químicos

Autores

  • Amanda Guedes Gimenes Dias tec.amandadias@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Edmarques Zanotti2 tec.amandadias@gmail.com
    FECAF

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.10

Palavras-chave:

Compostos Químicos, Serviços de Saúde, Impacto Ambiental

Resumo

Apesar dos avanços tecnológicos na utilização de energias radiantes ainda é possível encontrar processos manuais que expõem pessoas e o meio ambiente a riscos de contaminação e degradação, esse estudo demonstrou que a utilização do método analógico é o mais volumoso na maioria das clínicas veterinárias de pequeno e médio porte, as quais podem deixar um rastro de impactos ambientais se não houver controle no manuseio, processamento, armazenamento e descarte final dos produtos químicos úteis. A gestão dessa sequência de procedimentos deverão constar nos procedimentos operacionais padrão - POP’s dos quais demandarão uma preocupação maior com o descarte, enquadrando em um conjunto de regras definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária na sua RDC 307 para instituições da saúde e para o transporte desse tipo de material. Apesar de ser uma exigência legal para esses estabelecimentos, percebeu-se durante a pesquisa que não existe uma preocupação real com descarte, que muitas vezes são feitas junto com os efluentes normais desses locais, primeiro porque não existe uma fiscalização efetiva e geralmente essas clínicas menores estão em bairros e não chamam muito a atenção dos órgãos fiscalizadores e segundo, porque os próprios operadores não foram devidamente sensibilizados para os impactos sistêmicos que alguns compostos químicos desencadeiam, podem inclusive, promover desequilíbrios ecossistêmicos, muitas vezes irrecuperáveis. O revelador e o fixador é o resultado das misturas dos componentes A, B e C, que são comercializados em larga escala, depois do seu uso tornam- se rejeitos para o estabelecimento de saúde, porque já foram utilizados e não existe a possibilidade de recuperá-los  na  fonte,  obviamente,  deverão  ser  encaminhados  para  empresas  especializadas  que deverão dar o destino correto. Durante a pesquisa, notou-se que não se trabalha com a ideia de que os impactos dessas atividades podem ser potencializadas, o “descarte na pia” tem sido uma rotina quase habitual na vida de alguns técnicos, e que a necessidade da criação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos dos serviços de saúde - PGRSSS deverá ser estimulado e cobrado pelos fornecedores, gestores e fiscalizadores. O uso dos variados compostos químicos, altamente tóxicos demandarão cada vez  mais  atenção  dos  profissionais  de  Radiologia,  uma  vez  que,  o  conhecimento  acumulado desses profissionais, faz crer que a responsabilidade de quem utiliza em seus processos a processadora automática  ou  manual  de  revelação,  deverão  descrever  com  certa  facilidade  e  clareza  o  destino  e possíveis tratamentos dos seus rejeitos, deverão ainda, ajuizar todo o valor do seu PGRSSS. A conscientização das instituições na realização do descarte conforme as regras estabelecidas, garante proteção ao meio ambiente e a todos os seres vivos que fazem parte do ecossistema local e ainda, evita prejuízos com possíveis sanções, penalidades, embargos ou indenizações para colaboradores ou comunidade afetada. Notou-se um alto potencial de explorar positivamente esses feitos, transformando um possível impacto ambiental em fortalecimento da marca, mostrando para seus clientes e funcionários a preocupação com o meio ambiente e com a qualidade de vida para as pessoas.

Biografia do Autor

Amanda Guedes Gimenes Dias, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Edmarques Zanotti2, FECAF

Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba e Faculdade FECAF.

Publicado

28-12-2018
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Como Citar

GIMENES DIAS, A. G. .; ZANOTTI2, E. . Processadoras automáticas e manuais e a preocupação com descarte dos rejeitos químicos. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 10, 2018. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.10. Disponível em: https://www.revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/82. Acesso em: 11 dez. 2024.