Processadoras automáticas e manuais e a preocupação com descarte dos rejeitos químicos
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.10Palavras-chave:
Compostos Químicos, Serviços de Saúde, Impacto AmbientalResumo
Apesar dos avanços tecnológicos na utilização de energias radiantes ainda é possível encontrar processos manuais que expõem pessoas e o meio ambiente a riscos de contaminação e degradação, esse estudo demonstrou que a utilização do método analógico é o mais volumoso na maioria das clínicas veterinárias de pequeno e médio porte, as quais podem deixar um rastro de impactos ambientais se não houver controle no manuseio, processamento, armazenamento e descarte final dos produtos químicos úteis. A gestão dessa sequência de procedimentos deverão constar nos procedimentos operacionais padrão - POP’s dos quais demandarão uma preocupação maior com o descarte, enquadrando em um conjunto de regras definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária na sua RDC 307 para instituições da saúde e para o transporte desse tipo de material. Apesar de ser uma exigência legal para esses estabelecimentos, percebeu-se durante a pesquisa que não existe uma preocupação real com descarte, que muitas vezes são feitas junto com os efluentes normais desses locais, primeiro porque não existe uma fiscalização efetiva e geralmente essas clínicas menores estão em bairros e não chamam muito a atenção dos órgãos fiscalizadores e segundo, porque os próprios operadores não foram devidamente sensibilizados para os impactos sistêmicos que alguns compostos químicos desencadeiam, podem inclusive, promover desequilíbrios ecossistêmicos, muitas vezes irrecuperáveis. O revelador e o fixador é o resultado das misturas dos componentes A, B e C, que são comercializados em larga escala, depois do seu uso tornam- se rejeitos para o estabelecimento de saúde, porque já foram utilizados e não existe a possibilidade de recuperá-los na fonte, obviamente, deverão ser encaminhados para empresas especializadas que deverão dar o destino correto. Durante a pesquisa, notou-se que não se trabalha com a ideia de que os impactos dessas atividades podem ser potencializadas, o “descarte na pia” tem sido uma rotina quase habitual na vida de alguns técnicos, e que a necessidade da criação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos dos serviços de saúde - PGRSSS deverá ser estimulado e cobrado pelos fornecedores, gestores e fiscalizadores. O uso dos variados compostos químicos, altamente tóxicos demandarão cada vez mais atenção dos profissionais de Radiologia, uma vez que, o conhecimento acumulado desses profissionais, faz crer que a responsabilidade de quem utiliza em seus processos a processadora automática ou manual de revelação, deverão descrever com certa facilidade e clareza o destino e possíveis tratamentos dos seus rejeitos, deverão ainda, ajuizar todo o valor do seu PGRSSS. A conscientização das instituições na realização do descarte conforme as regras estabelecidas, garante proteção ao meio ambiente e a todos os seres vivos que fazem parte do ecossistema local e ainda, evita prejuízos com possíveis sanções, penalidades, embargos ou indenizações para colaboradores ou comunidade afetada. Notou-se um alto potencial de explorar positivamente esses feitos, transformando um possível impacto ambiental em fortalecimento da marca, mostrando para seus clientes e funcionários a preocupação com o meio ambiente e com a qualidade de vida para as pessoas.
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