Os radiofármacos mais utilizados no Brasil

Autores

  • Aldavid Nogueira Goncalves remeces1@mail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Alysson Henrique Silvano Bandeira mail@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Ester Silva Almeida Caldas mail@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Mariely Aparecida Gazolla da Silva rodrigof9705@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Ranieri Santos Freitas rodrigof9705@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Rodrigo Fialho Fernandes rodrigof9705@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia rodrigof9705@gmail.com
    Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.8

Palavras-chave:

Radiofármacos, Diagnósticos, Terapia, Medicina Nuclear

Resumo

Os radiofármacos são substâncias utilizadas na medicina nuclear para tratamentos e diagnósticos essas substâncias são produzidas pelo fármaco e o radionuclídeo. O fármaco e um medicamento que exerce funções  comuns  como  qualquer  outro  medicamento,  sem  ação  terapêutica.  O  radionuclídeo  é  o elemento que emite radiação eletromagnética e gama unidas em um fármaco. Como o radionuclídeo forma um radiofármaco, os radiofármacos se fixam aos órgãos de interesse e emitem radiação gama, que é utilizado como um meio de diagnóstico também para tratamentos dependerá do radiofármaco empregado  no  tratamento  ou  diagnóstico.  O  objetivo  foi  descrever  sobre  os  radiofármacos  mais utilizados no Brasil. Estudo de revisão da literatura, os artigos selecionados estavam disponíveis na base dados eletrônicos SCIELO, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2013 e

2018, totalizando 10 artigos. Os radiofármaco são administrados em pequenas doses de modo que não cause nenhum dano fisiológico ou terapêutico no paciente. Na área da medicina nuclear são mais utilizados os radiofármacos: Flúor 18, Xénon 133, Tecnécio 99, Iodo 123, Tálio 201, Iodo 131, Gálio 67, Cripton 81. No Brasil os radiofármacos mais utilizados são tecnécio 99 para exames de cintilografia e de tireoide e cintilografia renal estática. O iodo 131 é utilizado para terapia de hipertiroidismo também em tratamentos de câncer e em exames de cintilografia da tireoide. Gálio 67 especificamente utilizado em tratamentos  de  longo  prazo,  em  pacientes  que  tem  doenças como linfoma, também para pesquisa tumoral, processos inflamatórios e infecciosos, em especial a investigação de febres desconhecidas. O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) caracteriza-se pela sua atuação na área da saúde, meio ambiente, aplicações de técnicas nucleares, materiais, segurança, radiológica, reatores nucleares e fontes alternativas de energia. Em medicina nuclear, são realizados aproximadamente três milhões de procedimentos    médicos   com   radiofármacos   produzidos   pela   instituição,   utilizando   aparelhos aceleradores de partículas cicloton e o reator nuclear IEA-r1, são utilizados para produção de radioisótopos. Desde o primeiro registro de uso de um radionuclídeo em humanos, em 1927, muito se evoluiu na técnica e utilização de radiofármacos, em menos de 100 anos os avanços têm sido extensos na área de medicina nuclear de diagnóstico e terapia, mesmo havendo radiofármacos comerciais que respondem aos requisitos necessários para o seu uso, ainda há um grande esforço voltado para a busca de radiofármacos específicos que irão prever um diagnóstico antecipado de doenças ou a terapia específica ao órgão alvo sem afetar os demais. No Brasil o processo ainda está lento em relação a outros países, mesmo tendo mais de meio século de criação do IEA. Porém, com o avanço da medicina nuclear, a utilização de radiofármacos, somente se tornará possível com a ação conjunta de diversas áreas do conhecimento, a saber, física, química, engenharia, medicina e de forma interdisciplinar. As vantagens dos  radiofármacos  utilizados  em  medicina  nuclear  são imagens funcionais e a ausência de radiação ionizante, porém a principal limitação é o custo e um longo prazo para preparo e realização do exame. Portanto os radiofármacos vem sendo mais utilizados devido sua alta eficácia, baixo custo e do baixo índice de reações adversas no paciente.

Biografia do Autor

Aldavid Nogueira Goncalves, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Alysson Henrique Silvano Bandeira, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Ester Silva Almeida Caldas, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Mariely Aparecida Gazolla da Silva, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Ranieri Santos Freitas, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Rodrigo Fialho Fernandes, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Discente do Curso Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Estácio de Carapicuíba

Luiz Faustino dos Santos Maia, Faculdade Estácio de Carapicuíba

Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba.

Publicado

28-12-2018
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Como Citar

GONCALVES, A. N. .; SILVANO BANDEIRA, A. H.; SILVA ALMEIDA CALDAS, E. .; GAZOLLA DA SILVA, M. A. .; SANTOS FREITAS, R. .; FERNANDES, R. F. .; SANTOS MAIA, L. F. dos . Os radiofármacos mais utilizados no Brasil. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 8, 2018. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.8.scr1.8. Disponível em: https://www.revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/80. Acesso em: 8 out. 2024.