Projeto de extensão escola de postura: relato de experiência
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.13Palavras-chave:
Cinesioterapia, Alterações Posturais, PrevençãoResumo
A postura estabelece uma estreita relação entre o sistema musculoesquelético e os estímulos emanados por eles de forma adaptativa tanto em repouso quanto em movimento. Nossa estrutura biomecânica da coluna foi construída para viver em movimento, portanto, posturas estáticas por um tempo prolongando terminam por ocasionar sobrecarga mecânica, desequilíbrios musculares, desequilíbrio do controle postural levando a alterações posturais, posturas viciosas e deformidades. O objetivo do trabalho é descrever uma experiência exitosa com os acadêmicos de fisioterapia durante execução de um projeto de extensão Escola de Postura na IESC/FAG. Trata- se de um relato de experiência de um projeto desenvolvido pelos acadêmicos do quinto e sétimo período de fisioterapia entre março e outubro de 2018, sob a supervisão de dois docentes do curso. Nosso público alvo foram membros da comunidade local de Guaraí ou pacientes que receberam alta do setor de fisioterapêutica ortopédica da clínica escola em tratamento de alterações posturais ou disfunções musculoesqueléticas, na faixa etária de 15 e 60 anos de idade. As atividades foram realizadas com dois grupos distintos, sexo masculino e feminino, 30 participantes no total, com duração de 60 minutos, que realizam atividades de intervenção fisioterapêutica como avaliação postural, Isostretching, Pilates solo, alongamentos, exercícios de klapp, RPG solo, liberação miofascial, conscientização postural, exercícios de propriocepção e equilíbrio, além de orientações posturais para atividades domiciliares e laborais. Percebe-se que o projeto contribui de forma satisfatória para melhorar a saúde dos envolvidos, promove um despertar na comunidade para a necessidade de mudança no estilo de vida, orienta quanto à postura correta e como despender menor gasto energético no desempenho das atividades diárias, contribui para anulação ou redução das queixas álgicas, estimular a prática de atividade física e promover prevenção primária e secundária nas alterações posturais. Consolidando com isso, o protagonismo do fisioterapeuta na formação do acadêmico.
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