Fisioterapia respiratória em paciente traqueostomizado: relato de caso
DOI:
10.24281/rremecs.2018.11.07a09.IIIjofiesc.6Palavras-chave:
Traqueostomia, Fisioterapia Hospitalar, Higiene BrônquicaResumo
A fisioterapia faz parte do atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes hospitalizados, sua atuação é ampla, e se faz presente em vários segmentos, principalmente aos pacientes críticos que necessitam de suporte respiratório para evitar complicações respiratórias e motoras. A traqueostomia consiste na abertura da parede anterior da traqueia comunicando-a com o meio externo, é indicada em casos onde houve obstrução da via aérea alta, acúmulo de secreção ou debilidade da musculatura respiratória ou que a dificuldade respiratória não possa ser revertida. O papel da fisioterapia na reabilitação de pacientes decorrente de um trauma é alcançar um maior grau de independência, contribuindo de maneira significativa na reabilitação de um indivíduo que sofreu um traumatismo crânio encefálico, atuando na parte motora, sensorial, cognitiva e respiratória. Paciente 59 anos, sofreu acidente automobilístico em julho de 2017, vítima de politrauma, TCE grave com sequela neurológica, apresenta úlceras de pressão sacral e trocantérica, traqueostomia, paciente consciente, não verbaliza, faz uso de sonda vesical de demora e gastrostomia, acamado a 1 ano. Na avaliação paciente apresentava tosse produtiva ineficaz, na ausculta pulmonar apresentou ruídos adventícios com roncos mais presentes em hemitórax esquerdo e murmúrio vesicular diminuído bilateralmente, secreção traqueal de aspecto esbranquiçado e espessa. Diante disso, foi realizado manobras de higiene brônquica: aceleração do fluxo expiratório (AFE), vibrocompressão, compressão e descompressão torácica manual, aspiração de secreção e limpeza de cânula traqueal. Após realização desses procedimentos paciente apresentou diminuição de secreção, ficando em aspecto mais líquida e na ausculta pulmonar obteve-se diminuição dos ruídos adventícios. Com base nos dados colhidos na avaliação os procedimentos realizados apresentaram eficácia no quadro respiratório, pois proveram descolamento e eliminação de secreção, contudo uma melhora na ventilação, promovendo uma melhoria no quadro clínico do paciente.
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